Separar ou ficar casada?

por Eduardo Yabusaki

Mais do que um conflito sobre permanecer ou não em um relacionamento, acredito que essa é uma questão vinculada a conceitos e valores que irão definir o que e como se pretende viver a vida. Ou seja, questões existenciais que vêm à tona ou que foram mal avaliadas e que em qualquer momento de nossas vidas se fazem presentes na forma de insatisfações, falta de perspectiva e mesmo conflitos.

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Aqui falamos especificamente de relacionamento, e será que a questão é mesmo permanecer ou não no casamento, ou não seria uma questão anterior?

Ou seja, como você pensou sobre o que gostaria de viver na sua vida afetiva, sexual e emocional? Como seria, com quem seria e se teria ideais de construção e amadurecimento na convivência a dois.

Pois é, para vocês, caros leitores, que fazem essa reflexão, não quero aqui me aprofundar em reflexões infindáveis, mas me fixar em nosso tema: permanecer ou não no casamento?

Permanecer ou não no casamento: pergunte-se e reflita:
   
1. Já fiz tudo, mas tudo mesmo, o que poderia ser feito para que o relacionamento desse certo e não terminasse?

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2. Eu quero mesmo sair deste casamento? Não há mais nada que possa ser feito para torná-lo satisfatório?

3. Não acredito mais em mudanças minhas ou do meu par que sejam suficientes ou significativas?

4. Não há mais bons sentimentos entre nós e nem chances de voltar a existir?

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Se para todas as perguntas anteriores a resposta foi sim, de modo convicto, tenha a clareza e tranquilidade de que TALVEZ nada mais possa ser feito. Se for assim o melhor seria buscar um caminho saudável para uma eventual separação.  Mas que possam, nesse processo, se tratar respeitosamente, com serenidade e assertividade, para poderem decidir sobre os rumos da separação.

Entretanto, se para qualquer uma das perguntas a resposta for não, ou HOUVER DÚVIDA, tratem de buscar caminhos para resolver a situação, pois não podem ficar arestas, seja para permanecer juntos ou se separarem, é preciso que tenham clareza e convicção, afinal são muitos sentimentos e emoções envolvidos.

Se tiverem qualquer dificuldade não deixem de procurar por um psicoterapeuta de casal. Ele tem exatamente esse papel: o de ajudar na decisão de questões difíceis. Enfim, atuar nos conflitos e problemas do relacionamento.

Atenção!
Este texto não substitui uma consulta ou acompanhamento de um psicólogo e não se caracteriza como sendo um atendimento.