Segurança alimentar: dicas para quem alimenta-se sempre fora de casa

Da Redação

Praticidade, distância e tempo são fatores que influenciam diretamente em alguns costumes da sociedade contemporânea. É o caso da alimentação fora de casa. Até três décadas atrás, era um número reduzido de pessoas que tinha o hábito de alimentar-se fora de casa. Hoje em dia, os costumes são outros e à busca pela otimização de tempo, fizeram com que a prática de comer em casa, caísse em desuso.

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Muitas pessoas são contaminadas através da alimentação fora de casa. Isto ocorre porque, muitos estabelecimentos deixam de cumprir com cuidados básicos e fundamentais.

Cuidados que o estabelecimento deve ter:

– Limpeza do estabelecimento;

– Higiene dos manipuladores de alimentos;

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– Limpeza dos equipamentos e utensílios;

– Falta de cuidados por parte dos fornecedores de alimentos e bebidas;

– Tempo de exposição dos alimentos a serem consumidos;

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– É necessário que sejam feitos treinamentos aos manipuladores de alimentos. É importante que todos saibam os procedimentos de antes, durante e após o preparo dos alimentos;

– Inserção de exames clínicos periódicos aos funcionários, qualificar os fornecedores de alimentos e bebidas, higiene sanitária do estabelecimento, controle de água e controle integrados de pragas são algumas das alternativas que asseguram a qualidade da comida.

Cuidados que o consumidor deve ter:

– Condições higiênicas – sanitárias do local;

– Observar se os manipuladores de alimentos estão trajados adequadamente, com uniforme, toucas, luvas, máscaras, e que não estejam usando adornos (brincos, ulseiras, colares, relógios etc);

– Verificar as condições em que os alimentos estão expostos, como tempo de exposição, forma que os alimentos são apresentados e a temperatura;

– A temperatura ideal para que os alimentos não sejam contaminados por bactérias são: balcão quente (80 a 90º C); balcão frio: mínimo 10º C;

– Selecionar a comida a ser ingerida. Alimentos manipulados após o cozimento, como maionese, bolos, queijos, devem ser evitados quando o consumidor não se sentir seguro com o estabelecimento;

– A prática de visitar as cozinhas dos estabelecimentos é uma recomendação que os consumidores devem adotar, e que é amparada pela Vigilância Sanitária (ANVISA), que dá liberdade para os clientes visitarem as cozinhas dos restaurantes comerciais e industriais.

Consequências do consumo de alimentos contaminados: principais sintomas são diarreias e vômitos

O consumo de alimentos contaminados pode acarretar doenças prejudiciais à saúde pública e, em alguns casos, pode levar o indivíduo à morte. Os casos mais comuns de contaminação podem ser classificados como: infecções, toxinfecções e intoxicações. Segundo a especialista em segurança aalimentar Patrícia Tozzi, as infecções são causadas por micro-organismos patogênicos que se multiplicam no trato intestinal, provocando diarreias.

Os exemplos mais comuns de infecção são as Salmonella sp; Escherichia.coli; Coliformes Fecais. As toxinfecções, como Clostridium Perfringens e Bacillus Cereus, são causadas por micro-organismos patogênicos que se multiplicam no trato gastrointestinal, causando sintomas como diarreias e vômitos. Podem ocorrer também intoxicações, quando há o consumo de alimentos contaminados por pesticidas, metais pesados, agrotóxicos e outros. A intoxicação pode causar lesões cutâneas como manchas avermelhadas pelo corpo.