Consumir com responsabilidade traz qualidade de vida

por Marta Relvas

Poucos órgãos do corpo humano são tão estudados quanto o cérebro. Ao nascer, um bebê tem quase 86 bilhões de neurônios.

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No processo de crescimento essa estrutura biológica é extremamente sofisticada, renova as células, reconfigura os relacionamentos entre as mesmas, e ainda apresenta um dispositivo natural de autorregeneração conhecido como plasticidade cerebral.

O cérebro humano possui a habilidade de reorganizar, modificar-se através de estímulos.

Por isso, surge a necessidade do indivíduo entender o funcionamento exato desse órgão, pois tem como finalidade a compreensão sobre o desenvolvimento da fisiologia emocional, cognitiva e comportamental nos aspectos formais e não formais construídos pela aprendizagem.

Se o cérebro está para a cognição e a consciência está para a mente, o humano precisa assumir cada vez mais novas atitudes perante os desequilíbrios ecológicos que vem provocando no planeta Terra, pois considerando que somos responsáveis pelos descartes de resíduos no planeta, torna-se cada vez mais vital que estejamos bem informados, não só sobre detalhes das novas leis, mas sobretudo como descartar qualquer produto de forma correta, através do desenvolvimento de uma consciência de que é preciso consumir com responsabilidade para que possamos adquirir qualidade de vida planetária.

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A ponte para a construção dessa aprendizagem deverá perpassar pela escola e família, para que juntas promovam a mediação do processo da Educação Emocional dos seus educandos e filhos, mostrando que muitas das vezes o ato do consumo pode estar atrelado a comportamentos compulsivos e ou impulsivos, somente para atender desejos e prazeres imediatos.