Resoluções de novo ano: tem como isso dar certo?

por Regina Wielenska

No que se trata de mudar comportamentos, introduzir novos hábitos e eliminar o que não tem lhe feito bem, não há fórmula pronta. Mas pequenas dicas podem ter serventia. Vamos a elas.

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Pense pequeno e não seja radical

Pense pequeno ao definir metas e seja bem claro no método que vai escolher pra atingir a meta.

Um exemplo é definir que vai agir de forma a perder 250 gramas por semana. Não adianta fazer dietas extremas e perder um ou mais quilos se daqui a pouco tempo você desistir e cair de boca nas calorias. A título de exemplo, corte pela metade o quanto consome de pão e manteiga no café. Ou reduza a ingestão de bebidas com açúcar e a ingestão de álcool. Menos frituras e mais vegetais são ideias interessantes. Nada radical, trate a si mesmo com firmeza, mas ao mesmo tempo com gentileza.

Outro exemplo pra quem tem dificuldade de economizar é se propor a depositar um real por dia num cofrinho ao qual só você tem acesso, ninguém deve saber que “tem dinheiro sobrando por aí”. Quando um real se tornar um hábito, acrescente mais um à cota diária. Ao final de cada quinzena vá ao banco e deposite numa poupança separada da conta corrente.

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Coach de si próprio

Seja um coach de si próprio, avalie regularmente se o método proposto está funcionando e faça os ajustes necessários. Parabenize-se por cada pequeno progresso. Não escute os pensamentos sabotadores e críticos, amargos. Afinal, pensamentos e emoções não são você, na verdade eles apenas são produtos transitórios de sua mente, vão e vêm, e podem ser filtrados e desobedecidos quando isso fizer sentido. A regra é ser gentil consigo e lembrar a todo tempo da forte razão pela qual você escolheu mergulhar de cabeça no processo de mudança.

Inspire-se em histórias de sucesso, a internet está repleta de relatos de quem fundou ONGs maravilhosas partindo do zero, de quem passou de sedentário a atleta, de quem era anafalbeto na vida adulta e conseguiu chegar a um curso superior.

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Percurso não é linear

Observe que os percursos não são lineares: há sempre entraves, momentos de aflição, críticas dos de fora, dúvidas. Daí ser muito importante manter claro seus propósitos, as boas razões que norteiam seu viver.

Insucessos não são motivo pra desistir, o bacana é entender que os erros são pistas pra mudar. Ou você cometerá novos erros, um tipo de comportamento criativo ou chega mais perto do sucesso e de sua meta final.

Aliás, entenda que a meta é mais um tipo de estrada que um destino final. E essa viagem precisa ser vivida com júbilo e gratidão. Topa entra nessa? Torço pelos leitores!