Já sabotou sua lista de metas para 2016? Saiba o que fazer

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por Lilian Graziano

Um novo ano, novas realizações, grandes mudanças. É sempre isso que buscamos, mesmo que a tal (grande) lista de ano novo continue a ser sabotada, Réveillon após Réveillon.

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Mas não desista, amigo (a) leitor (a). Fazer a tal lista é positivo e alguns toques práticos, somados à Psicologia Positiva, facilitarão o cumprimento de suas metas, de janeiro a dezembro do novo ciclo que se inicia.

Se você já possui os recursos externos (o que não depende de você) para a realização de seus objetivos, preste atenção em seu comportamento.  A falta de autoconhecimento ou a expectativa irreal sobre seu desempenho farão com que, lá por junho, nem metade dos objetivos sejam cumpridos. Este é um conselho geral que posso dar a quem, muito bem intencionado (a), se dispôs a realizar uma lista de resoluções.

Falando mais especificamente, quando prestar atenção em seu comportamento, pode ser que sua lista se modifique.  E que mude também a forma de propor e cumprir objetivos. E para a melhor.

Tente observar, testando seu autoconhecimento, se as metas que você se impôs são realmente necessárias a uma vida mais plena e feliz. Tenho certeza de que reduzirá os itens da lista em pelo menos 30%, quando prestar atenção nisso.

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Lógico que haverá coisas indispensáveis, e nem sempre prazerosas ou voltadas à sua felicidade. Mas certamente esses itens não serão muitos. Afinal, na maioria das vezes, já vivemos fazendo somente o indispensável e não o necessário para nossa felicidade. Os itens indispensáveis já fazem parte de nosso dia a dia.

Ao invés de estabelecer grandes metas, estabeleça na sua lista pequenos passos que no fim resultem no cumprimento de grandes objetivos. Aqueles que irão imprimir, de fato, a mudança almejada em sua vida. Isso ajuda a planejar, visualizar e motivar a realização de cada etapa.

Para cada passo planejado, verifique como suas forças pessoais (veja aqui), podem lhe ser úteis para que você consiga realizá-lo. Esse é outro caminho para  a motivação: sabendo que podemos e que temos os recursos, a realização parece cada dia mais próxima.

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A cada passo cumprido, comemore! Avalie o que fez de bom e de errado nessa realização. Valorize mais os pontos positivos e visualize sua aplicação em outras etapas no decorrer de sua lista. Essas etapas o (a) levaram à sensação de flow? (veja aqui) Se sim, saiba que, este ano, você está verdadeiramente se dedicando a uma vida mais plena.

Faça um favor para você: estabeleça prazos (e os reveja quando necessário). Não para que isso gere ansiedade, mas para que você dedique o tempo necessário às suas resoluções. Porque de nada adianta fazer uma lista se não vai dedicar tempo para cumpri-la. Mas se, por ventura, algum passo ficar para trás, não se martirize. Analise com sabedoria as razões de essa etapa não ter se realizado e procure absorver algum aprendizado.

Por fim, verifique se entre as mudanças e metas propostas em sua grande lista se encontra a eliminação de um hábito atroz, capaz de minar qualquer resolução: a procrastinação ou mania de deixar tudo para depois.

Esse destruidor sorrateiro de listas de ano novo não possui razões consistentemente explicadas pela psicologia para sua existência. Mas nossa experiência cotidiana nos diz que ele está aí, inexorável e capaz de fazer com que adiemos nossa própria conquista de uma vida feliz.

Um consolo é que, com a ajuda da Psicologia Positiva, como se pode ver, suas metas estarão mais ligadas a prazer e felicidade do que nunca. Agora é colocar em prática e colher os resultados (mesmo com o primeiro mês do ano já pela metade). E, a propósito, um grande 2016 a você, leitor(a). Pois o novo ciclo está apenas começando, agora com aproximadamente (e pelo menos) 340 oportunidades de concluir seus objetivos.