Depois de vivermos tantos Natais… O que dizer?

por Carlos Hilsdorf

Depois de vivermos tantos Natais, temos a sensação de que não há nada de novo a dizer…

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Independente de dizer algo novo, sempre podemos dizer as coisas de uma maneira nova, como nunca havíamos dito antes!

Quando aprendemos a amar, dizemos “eu te amo”, como nunca havíamos dito antes;

Quando aprendemos que falhamos em situações nas quais acreditávamos ser infalíveis, passamos a compreender as falhas dos outros, como nunca havíamos compreendido antes;

Quando vivenciamos dores intensas, passamos a respeitar a dor do próximo, como nunca havíamos respeitado antes…

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Quando aprendemos a sentir Jesus, no choro da criança que nasce; no riso do palhaço no circo; na mão estendida por carinho; na lágrima de arrependimento; no desabrochar de uma rosa ou em uma folha que cai e é levada ao vento – neste ponto passamos a viver o Natal…

Talvez digamos as mesmas coisas que já dissemos antes, mas jamais as diremos da mesma maneira…

O menino Jesus não nasce em uma estrebaria, numa gruta ou galpão, nasce dentro de nós quando vencemos a ilusão de que estamos separados dos outros seres da criação.

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Torne-se flor, criança, ancião, sinta-se como um raio de Sol ou como a terna poesia das noites de luar, flua como as águas de uma cachoeira, solidarize-se com a dor alheia, conserte um fragmento que seja dos erros do mundo, e, neste instante… a mágica do Natal acontecerá no seu universo interior; e nada, nada será como antes…

Coloque essas atitudes em prática diante do próximo mais próximo, lembrando, também, de buscar o mais distante… Então você terá descoberto o que é um verdadeiro presente de Natal e que o Ano Novo inicia a cada instante em que renascemos. A única coisa urgente no universo é o Amor, tudo o mais pode esperar…

Um Natal repleto de amor a você, a todos os que você ama e que amam você e um Ano Novo eternizado em cada segundo que torne a vida significativa e o momento inesquecível!