por Simone Sarti

Resposta: A impotência sexual, que é diferente da perda momentânea da ereção, está normalmente relacionada a doenças eurológicas, cardiovasculares, urológicas, hormonais, drogas, tabagismo e até medicamentos para outras finalidades, mas que prejudicam e ereção.

A depressão, o estresse e obesidade também podem estar ligadas ao problema.

O exercício físico não é tratamento, mas é considerado de extrema importância, principalmente pela melhora no sistema circulatório e assim na irrigação sanguinea de todos as partes do corpo e consequentemente também nos órgãos sexuais.

Algumas pesquisas demonstraram que homens acima de 50 anos que praticam atividade física programada e regular (por exemplo, corrida, 3 horas por semana), tiveram desempenho sexual semelhante aos indivíduos 5 anos mais jovens. Outras avaliaram o risco de impotência e demonstraram uma diferença de 30% a menos para aqueles que aliam exercício físico vigoroso, manutenção do peso, sem álcool e sem fumo em comparação ao indivíduo sedentário.

Podemos considerar a relação entre impotência e falta de exercício físico, uma vez que, quando o indivíduo adere a um programa regular de exercícios, ele sai do grupo de risco de doenças cardiovasculares, circulatórias e outras causadas pelo sedentarismo que, estas sim, têm relação direta com o problema.

Além disso, a atividade física ainda melhora a força, a flexibilidade e a resistência das musculaturas abdominal, dorsal, de membros inferiores, que devem estar bem condicionadas, facilitando as movimentações e posições inerentes ao ato sexual.

Também são indicados exercícios para a musculatura pélvica, para manter a tonicidade dessa região, evitando problemas pela falta de controle desses músculos.