Do dia a dia ao terrorismo: atos violentos contra a mulher

por Karina Simões

Tinha que estourar…

Continua após publicidade

As bombas que explodiram em Paris são reflexos de um tempo em que a paz passa longe. Este Natal será diferente para muitos.

As luzes não terão o mesmo brilho, porque a humanidade pouco tem pensado nos valores supremos anunciados pelo rabi da Galileia: amor, solidariedade, fraternidade, compreensão etc. O mundo assiste a estrondos que ecoam de todas as partes. Vivemos num tempo sem paz. Lamentável!

Assisti estarrecida à prática de terroristas do Estado Islâmico que capturam mulheres para atenderem aos seus apetites sexuais e, como escravas, são negociadas para eles obterem lucros com esse comércio. Em que mundo ou tempo vivemos?

As "barbáries" não ficam adstritas ao fundamentalismo de tantos. A violência contra a mulher é vista a cada esquina, e o inimaginável faz parte de nosso cotidiano.

Continua após publicidade

Recentemente, vi um parlamentar defendendo a ideia de a mulher ter o seu salário reduzido pelo fato de engravidar! Atos insanos aqui e ali ainda surpreendem a mim e a tantas pessoas que preservam o senso de justiça e respeito à dignidade humana.

Se lhe parece exagero fazer a comparação que fiz entre as bombas e a ideia abjeta de redução do salário de uma mulher grávida, não esqueça que são os loucos no uso do poder que causaram e causam o mal à humanidade com as suas propostas e práticas absurdas.

As bombas continuarão estourando por toda parte, enquanto o silêncio de todos permitir.

Continua após publicidade

Será que nem o barulho de tantos estouros vai despertar esse povo?

Pois é… Mas é Natal!