Como tornar o aprendizado fascinante para a criança

por Marta Relvas

“A tarefa do professor é mostrar a frutinha. Comê-las diante dos olhos dos alunos. Provocar a fome, erotizar os olhos, fazê-lo babar de desejo. Acordar a inteligência adormecida. Aí a cabeça fica grávida, engorda com ideias. E quando a cabeça engravida não há nada que segue o corpo”
( Rubem Alves).

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Considerando a escola como um ambiente de aprendizagem, é importante destacar: “Quando a criança está em um ambiente sensorialmente estimulador desde a mais nova idade, pode ter um impacto sobre as capacidades cognitivas e de memórias futuras”. Marta Relvas, Ed. WAK, 2010).

Vale a dica:

A presença de estímulos, como cores, músicas, sensações cinestésicas, variedade de interação com colegas das mais variadas idades, exercícios corporais e mentais, podem se tornar grandes aliados em prol do desenvolvimento de potencialidades, habilidades e inteligências, porém esses benéficos não devem ser excessivos.

Como tornar o aprendizado mais prazeroso a partir dos interesses da criança:

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1 – Passar o tempo ao ar livre, observar, colecionar plantas, pedras, animais, perceber a natureza. – Utilizar o espaço fora da sala de aula, ter plantas e animais na sala, conduzir experiências de ciências, cria área de natureza.

2 – Contar histórias, trocadilhos, adivinhações, jogos de palavras, criar poemas. – Criar projetos de leituras e escrita, ajudar os alunos a preparar discursos, despertar para os debates, palavras cruzadas.

3 – Escutar e tocar instrumentos, relacionar rimas e ritmos – Reescrever letras de músicas para ensinar conceitos, história por meio de músicas.

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4 – Trabalhar números, adivinhar coisas e analisar situações, saber como as coisas funcionam. – Usar jogos de estratégias, usar objetos concretos, gravar informações em gráficos, estabelecer linha do tempo…

5 – Rabiscar, pintar, desenhar… – Desenhar mapas e labirintos, conduzir atividade de visualização.

6 – Jogos esportivos e ser ativo usando o corpo, arte, dança, representar mímicas. – Proporcionar atividades de movimentos.

Quanto mais atividades prazerosas nas práticas pedagógicas forem realizadas no cotidiano escolar mais os cérebros dos nossos estudantes agradecem!