Seis mitos sobre o pilates

Da Redação

Apesar de ser uma atividade ainda nova no Brasil, com 26 anos de atuação no país, o Pilates já é bastante popular e atinge cada vez mais adeptos.  Porém, alguns mitos sobre a atividade ainda circulam por aí, impedindo que muita gente conheça os benefícios da prática, por preconceito ou por falta de conhecimento.
O educador físico Douglas Paiva desvenda algumas mentiras sobre o Pilates.

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Confira:

1º mito  – Pilates é só alongamento

O Pilates também é alongamento, mas não se resume a isso como muitas pessoas pensam. * Os seis princípios do método incluem respiração, centro de força, concentração, controle, precisão e fluidez. Nas sessões, o foco está no poder da mente sobre o corpo, trabalhando equilíbrio, coordenação motora e toda a musculatura.

Seis princípios do Pilates

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1º) Respiração: a respiração deve ser sempre coordenada com o movimento.

2º) Centro: é também conhecido como “Power House”, ou casa de força, centro de força. É um conjunto de músculos responsáveis pela sustentação da coluna e dos órgãos internos.

3º) Concentração: é a mente que guia o corpo. Deve-se dar atenção e importância a todas as partes do corpo para que o movimento seja realizado com a maior eficiência possível. É a transformação de um pensamento em movimento. Sempre haverá mais de um aspecto a ser pensado ao mesmo tempo.

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4º) Controle: é o melhor recrutamento da musculatura desejada. Visa um padrão suave e harmônico de movimento. O aprendizado motor dos movimentos também faz parte dos objetivos e benefícios do Pilates e está diretamente relacionado com o princípio da Concentração.

5º) Precisão: diz respeito ao refinamento do controle e equilíbrio dos diferentes músculos envolvidos num movimento, sem gasto desnecessário de energia a partir de contrações inadequadas, sejam elas exageradas ou deficientes.

6º) Fluidez: a fluidez e leveza dos movimentos permitem a utilização apenas da energia necessária para o movimento, sem desperdício.

2º mito  – Grávidas não devem praticar Pilates

A não ser que haja alguma recomendação médica em casos de gravidez de risco, o Pilates pode e deve ser praticado por grávidas. "Ele trabalha músculos importantes como costas e pernas, ajudando a futura mãe a ter mais estabilidade conforme o tempo de gestação evolui. Os exercícios ajudam também a ter mais condicionamento físico, melhoram a circulação sanguínea e a oxigenação do feto. O Pilates ajuda ainda na hora do parto normal, já que fortalece o assoalho pélvico. Outro benefício é contribuir com a recuperação pós-parto.

3º mito – Pilates é coisa de mulher

Pilates é coisa de mulher, mas também de homem. Para começar, ele foi criado por um homem, Joseph Pilates (saiba mais), que aplicou a técnica nele mesmo, obtendo ótimos resultados. Até um tempo atrás, os estúdios eram dominados pela classe feminina, culturalmente mais preocupada com a saúde e estética, mas de um tempo para cá a realidade mudou. Os homens têm conhecido os benefícios da técnica e aliado outros exercícios com as sessões para melhorar a performance nos esportes, por exemplo. Muitos também têm trocado a musculação pelo Pilates, até mesmo como forma de evitar lesões.

4º mito – Idosos não devem praticar Pilates

O Pilates é um ótimo aliado para o idoso e pode ser praticado por quem não tenha restrição médica. Além de proporcionar mais autonomia e energia ao praticante, que geralmente possui limitações, o Pilates previne doenças típicas da terceira idade.

5º mito – Pilates solo e Pilates em estúdio são a mesma coisa

Não são, apesar de terem a mesma essência. O Pilates solo não conta com o apoio de equipamentos e exige do aluno um controle maior, já que tudo depende da força do próprio corpo. Algumas vezes são usadas bolas ou outros acessórios para diversificar os exercícios. No Pilates em estúdio existem os equipamentos para a realização das aulas, que permitem aumento de carga e personalização de acordo com o objetivo de cada um. Ambas atividades são benéficas, vale verificar qual delas mais se encaixa com o perfil do aluno.

6º mito – Pilates custa caro

O Pilates muitas vezes é visto como uma atividade cara, porque é comparado às aulas de academia, em que muitas pessoas são atendidas pelo mesmo instrutor. Porém, no Pilates, as turmas são enxutas – no máximo com três alunos, o que acaba tornando as aulas mais personalizadas e, consequentemente, com resultados mais satisfatórios.

Além disso, se você comparar com uma sessão de fisioterapia – no caso de praticar Pilates para reabilitação, o valor acaba se tornando justo.

Procure um bom estúdio e um profissional idôneo da área – profissional de Educação Física ou fisioterapeuta — para esclarecer suas dúvidas.

Fonte: * Os seis princípios do Pilates – autora: Renata Moraes, instrutora de Pilates. Extraídos de http://revistapilates.com.br

Atenção!
Este texto não substitui uma consulta ou acompanhamento de um profissional de Educação Física ou fisioterapeuta e não se caracteriza como sendo um atendimento.