Lição de vida: a tampinha com lacre serrilhado…

Por Regina Wielenska  

Hoje farei dois comentários a partir de um único objeto: a tampinha plástica das garrafas PET e de sucos ou leite UHT longa vida.

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Primeiramente lhes faço um convite, um amigo é membro de uma ONG e eles fazem uso de seus contatos sociais para coletarem as tampas plásticas usadas. Quando acumulam uma quantidade expressiva, repassam tudo a uma cooperativa de reciclagem e recebem em troca algum dinheiro, recurso que muito os ajuda no sustento de um lar de idosos. Indivíduos isoladamente não conseguiriam este feito, mas a união de esforços produz algo maior e socialmente relevante.

Essa estratégia pode se multiplicar no país, reduzindo o desperdício de recursos, e cada um de vocês pode fazer parte de um grupo de coleta, seja para fins de artesanato, e a internet nos ensina muitas utilizações criativas das tampas, ou para reaproveitamento pela indústria do plástico e consequente geração de renda para fins de beneficência.

Um segundo aspecto: você já teve em mãos uma garrafa duríssima de abrir, que parece não abrir de forma alguma, que o lacre não se rompe? Aí passa alguém do lado e você pede ajuda: como num truque de mágica, a pessoa abre a garrafa com aparente facilidade. Uma hipótese é que a pessoa é bem mais que forte que você. Ok, isso é plausível. Mas também pode ser que você, com uma ou duas tentativas a mais, acabaria conseguindo abrir. Muito na vida é assim, uma boa dose de empenho, persistência e disciplina pode afrouxar os lacres simbólicos da existência. Não desista cedo demais, tente mais um pouco. E, se algo estiver difícil demais, tenha a coragem de pedir auxílio e aprender com a sabedoria do outro.

Por hoje é só, que vocês e as tampinhas se encontrem da melhor maneira!

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