5 dicas para um divórcio mais pacífico

Da Redação

Segundo dados do IBGE, um em cada três casamentos realizados no Brasil acaba em divórcio e o tempo médio de união é de 15 anos.

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Divorciar-se não é fácil, principalmente por conta dos desconfortos gerados pela separação, das burocracias a serem enfrentadas e em alguns casos, os filhos dificultam a decisão. Pensando nisso, o advogado Marcelo Rodante, especialista em Direito de Família listou abaixo cinco dicas para garantir um divórcio mais pacífico e fazer com que esse processo seja mais leve.

1. Um divórcio pacífico requer respeito mútuo

Independente de como o relacionamento tenha terminado e dos sentimentos que você tenha pelo (a) ex, o respeito sempre deve prevalecer para ambas as partes.

2. Assuma seus erros e não procure um culpado  

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Você pode culpar seu cônjuge pelas coisas que ele ou ela fez de errado, mas lembre-se de considerar que todo relacionamento tem duas pessoas. Portanto, ao invés de culpar apenas o parceiro, procure refletir sobre coisas e atitudes suas que contribuíram para o fim do casamento e assuma seus erros, por mais difícil que isso possa parecer.

3. Pare de buscar compreensão do (a) ex

Aceite que seu ex pode não compreender sua atitude ou ponto de vista, e pare de insistir para que isso aconteça. O divórcio é um momento difícil e é normal que ambas as partes fiquem fragilizadas. Compreensão, perdão e convivência pacífica acontecem com o tempo.

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4. Não busque defeitos no parceiro

Evite criar intrigas. Terminar um relacionamento não é fácil, mas fica pior ainda se buscarmos defeitos que até então o parceiro não tinha. Cada pessoa tem um jeito de agir e lidar com situações negativas, mas transformar as mágoas em defeitos e apontá-los ao outro, chega a ser injusto com ambas as partes. É necessário e mais saudável pensar que o relacionamento deu certo durante um período e dali em diante, o melhor a fazer foi optar pela separação.

5. Busque apoio psicológico e orientações de um advogado

Se estiver sendo difícil instaurar um diálogo, busque orientação de um psicólogo, preferencialmente especializado em terapias de casal ou de família, caso tenham filhos. Uma modalidade da Psicologia que costuma trazer bons resultados é a psicologia breve através da TCC – terapia cognitivo-comportalmental, por ajudar a dissolver crenças (percepções) negativas de cada um. E por fim, procure um advogado especialista em Direito de Família. Cabe a ele orientar cada uma das partes, conduzir o processo e evitar situações embaraçosas ou desconfortáveis entre o casal, além de facilitar acordos.

Atenção!
Este texto não substitui uma consulta ou acompanhamento de um psicólogo e não se caracteriza como sendo um atendimento.