O que você conhece sobre comportamento passivo, assertivo e agressivo?

Por Regina Wielenska

Conviver com outras pessoas é, potencialmente, rica fonte de prazer e também de problemas. Um dos problemas frequentes decorre da inabilidade de alguém para expressar suas necessidades e discordar das opiniões de terceiros. As eleições presidenciais estão colocando o País em polvorosa e vejo a todo momento conflitos crescerem até entre pessoas que real ou supostamente seriam amigas.

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Há os comportamentos passivos das pessoas que engolem caladas eventuais atos insensíveis, grosseiros ou injustos. Sofrem com isso, mas temem pelo pior, e se calam, não sabendo bem como agir. O risco subjacente é a raiva ou a dor chegarem a limites insuportáveis e, de uma hora para outra, a pessoa explode com alguém, de modo desproporcional, em algum grau lesivo a todos os envolvidos. Só entenderá a explosão, de todo modo injustificável em sua intensa desproporcionalidade, quem souber da história de insatisfações e mágoas acumuladas. Mas aí já é tarde, e um conserto, se houver, deixará cicatrizes no relacionamento.

Há padres de comportamento agressivo. Por exemplo, a pessoa entende como ataque qualquer opinião diferente da sua, e revida sem dó e piedade. Nesse caso, o ataque torna-se um padrão habitual do indivíduo, geralmente irritadiço quando contrariado ou intolerante ao que divergir de suas expectativas. O diálogo não é parte da vida dessa pessoa.

Na próxima quinzena comentarei sobre o comportamento assertivo, a chave para convivências harmoniosas, plenas de respeito e delicada sinceridade. Muita calma até lá, você me promete?

 

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