Do blues ao jazz: há diversos tipos de pele negra

Por Celso da Silva

A consultoria de um indivíduo com pele negra, em sua identificação, não é algo tão simples, pois se pensa que é negro qualquer pessoa com pele escura.

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Temos em média seis classificações de peles negras com variações de seus matizes. Essa grande variedade é conduzida por caráter miscigenador, possibilitando múltiplos tons em beleza, caracterizando de forma ímpar cada ser.

As peles mais escuras são denominadas de Blues, têm características de um fundo azulado frio, dando aspecto de que a pessoa é mais escura do que aparenta. Essas cores simbolizam os temperamentos, tema que já apresentamos – veja aqui. Neste caso atrela-se ao temperamento fleumático.

As peles negras amarronzadas refere-se ao Jazz, ritmo musical assim como Blues. Nessa tonalidade normalmente o temperamento se dá melancólico e colérico.

Existem peles negras que são claras, onde muitos confundem com as peles brancas são Saara e Nilo cores que lembram as terras do deserto. Saara sinalizado pelo amarelo claro neutro e Nilo com cor de Marfim, com temperamento melancólico e frio.

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Ainda contemplando a esta variedade encontramos Calypso e Spike. A primeira uma pele negra quente dourada de temperamento sanguíneo. E Spike negra avermelhada compondo o temperamento colérico.

Sempre que pensarmos em tons e cores devemos associá-las à temperatura fria e quente logo em seguida. Isso facilita a classificação quanto ao temperamento.

Sobre esta variedade como não é de total conhecimento, há relatos de contradições quanto à classificação. Elabora-se muitas vezes associando à forma do cabelo. Ou seja, se a pele é clara mais o cabelo “negroide”, crespo, então se diz que o indivíduo é negro, e se o cabelo for mais liso, o indivíduo classifica-se como branco.
A raça está muito mais intrínseca do que a cor da pele e do que a forma dos cabelos. A raça está mais atrelada ao senso de identidade.

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Então um profissional visagista em sua consultoria, precisa identificar como essa cliente se sente e como a mesma se classifica em sua etnia.

No visagismo como apresentado em outros artigos (saiba mais), apenas evidencia ou disfarça o que já existe, não se cria nada fantasioso, caso contrário, os resultados podem ser frustrantes.

O assunto classificação da cor da pele acaba por si padronizando o ser. Mas  as nuances, mesmo sutis, colaboram para o individualismo, a essência que cada ser deveria descobrir.