Medo: herói ou vilão?

Por Ana Lúcia Paiga

O medo é uma emoção natural da Criança e serve para nos alertar de um risco real.      

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Assim como a febre é o alarme de uma infecção que precisa ser tratada, ao senti-lo, somos capazes de nos defender, lutando ou fugindo do perigo que se apresenta. Neste caso ele é o Herói.

Se este perigo não está presente e o medo permanece, ele deixa de ajudar e passa a paralisar nossas ações, tornando-se um inimigo. Este é um sentimento condicionado, da sua Criança Adaptada (que vive o enredo – clique aqui),que não corresponde ao momento presente. Ele pode se manifestar de maneira generalizada ou localizado (medo de avião, de elevador, de locais abertos etc) , mas ainda assim, inadequado pois está deslocado do momento da experiência. Neste caso ele é o Vilão.

Ao sentir aquele “friozinho” na barriga, suor nas mãos, taquicardia, pare e perceba se há um risco real, ou se é fruto de uma fantasia criada a partir de uma experiência anterior, de uma criança insegura, sem autoconfiança.

Mas o que tornou essa criança insegura?

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– A falta de estímulos, elogios, oportunidades de experimentar, aceitação dos erros, enfim, tudo o que um Pai Nutritivo (saiba mais) pode oferecer à criança em seus primeiros anos de vida, para que ela confie e desenvolva uma boa autoestima.

Ao descobrir que  não recebeu tudo isto de seus pais, você pode hoje construir esse conteúdo e atuar desta forma para sua própria Criança, se estimulando, ousando e acreditando que é capaz.

Depois procure com seu Adulto, alternativas de ação e escolha a saída que lhe pareça mais adequada. Não deixe que o medo o impeça de viver, ousar e aprender. Confie que cada experiência que a vida lhe trás, é exatamente aquela que você precisa para evoluir, superar dificuldades e adquirir sua autonomia.

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Escolha ficar com o Herói!

Afinal, a vida é um grande desafio, não é mesmo?