O aprender começa na vida intrauterina

Por Marta Relvas

O homem passa pelo processo de nove meses de gestação a partir da fecundação para nascer. Conhecer o mundo fora do útero materno será um grande desafio para sua sobrevivência, iniciando pouco a pouco sua adaptação ao mundo exterior. Cosenza e Guerra (2011) afirmam que as operações neurais de uma criança após o nascimento, apesar de formadas, não exercem completamente suas atividades. O sistema nervoso precisa ser cuidado no período gestacional pela mãe. Ausentar-se do uso de drogas lícitas como bebidas alcoólicas, cigarro, fármacos sem orientação médica, e ilícitas conforme cocaína, maconha e crack. A escolha por alimentação saudável são atitudes consideráveis que contribuirão para que o feto se desenvolva uma rede neural saudável.

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O ser humano nasce indefeso, precisa de um longo período para alcançar sua independência.  Cuidados e orientações maternas no dia a dia com a família irão colaborar para aprender a andar, falar, sorrir. Os primeiros estímulos que serão provenientes da família e lhe serão significativos para a estimulação das suas redes neurais. Essa disponibilidade para neuroplasticidade serão relevantes para seu processo de aprendizagem.

Mas como o cérebro humano aprende?

O cérebro é composto de milhões de neurônios que se conectam por todo sistema nervoso. Esses neurônios desempenham várias funções distintas que se interligam e são responsáveis por algumas funções importantes que nos permitem perceber o ambiente, o mundo que fazemos parte.

As seguintes funções mentais superiores são importantes e necessárias para a sobrevivência humana: atenção, memória, percepção, emoção, aprendizagem e linguagem, colaboraram biologicamente como mecanismos de sobrevivência, com o meio ambiente, possibilitando tomarmos ciência do mundo que nos cerca, das relações sociais, com relevância para que alcansássemos intelectualidade, mudássemos a natureza e construíssemos a sociedade que vivemos.

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