13 mitos e verdades sobre a autoestima – Parte II

por Rosemeire Zago

Abaixo dou sequência aos mitos e verdades sobre a autoestima.

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Para ler a primeira parte – clique aqui.

11. Quando duvido de minha capacidade, de ser capaz, minha autoestima está baixa.

Verdade: Sempre.

12. A autoestima começa a se formar na infância.

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Verdade: Autoestima começa a se formar na infância, a partir de como as outras pessoas nos tratam, mas também pode ser afetada pelos êxitos ou fracassos no decorrer da vida.

Quando criança pode-se alimentar ou destruir sua autoconfiança. Ou seja, as experiências do passado exercem influência significativa quando adulto. Pais exigentes, agressivos, críticos, autoritários, que demonstram que a criança não é digna de confiança, impondo suas próprias vontades, não ouvindo o que as crianças têm a dizer, criam filhos inseguros e dependentes.

A superproteção durante a infância também pode gerar muita insegurança quando adulto, pois essas pessoas quando crianças não foram incentivadas a acreditarem em si mesmas. Assim, crescem, ainda que inconscientemente, acreditando que faziam tudo por ela por não terem a capacidade de fazer por si mesma.

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13. Ter sofrido algum tipo de abuso, seja físico, sexual, emocional, maus-tratos, durante a infância, pode comprometer a autoestima.

Verdade: Qualquer tipo de violência é tão apavorante para a criança que ela não consegue manter a própria identidade e passa a focar apenas o exterior e com o tempo ela perde a capacidade de gerar autoestima que vem do seu interior, não sabendo identificar quem ela é. A criança agredida acredita que é a única responsável pelo abuso de que é vítima. Além do que, uma criança impotente e ferida pode se transformar em um adulto agressor.

14. A baixa autoestima interfere em todas as áreas da vida, principalmente no campo profissional e afetivo.

Verdade: Sim, interfere nas relações como um todo, pois a pessoa tende a ser crítica, rígida, exigente, controladora, porque na verdade é insegura, não confia em sua própria capacidade, mantendo relações profissionais e/ou afetivas mesmo que sejam destrutivas. Quanto maior a autoestima mais possibilidades em manter relações saudáveis.

15. Uma pessoa que mantém relações destrutivas pode estar com baixa autoestima.

Verdade: Sim, pois em geral não consegue terminar uma relação, mesmo que traga muito sofrimento. E ainda pode fazer de tudo para agradar, cede em tudo, esquecendo e perdendo-se de si mesma. Tem muito medo de ficar só.

16. Quem é perfeccionista pode estar com autoestima baixa.

Verdade: Aquele que não permite erros, nem seu e nem dos outros, tudo tendo de ser perfeito, na verdade quer provar o quanto é capaz, porque ele mesmo não acredita em sua capacidade. Demonstra insegurança – não se permite errar e nem assume quando erra. A insegurança interna é compensada pelo perfeccionismo excessivo.

17. Manter um trabalho muito inferior a capacidade profissional pode ser um sinal de baixa autoestima.

Verdade: O sucesso não é garantia alguma de autoestima elevada, mas quem tem consciência de seu valor tende a buscar condições de exercê-lo.

18. Pessoas sempre preocupadas em agradar – o tipo bonzinho – está com autoestima elevada.

Mito: Quem faz de tudo para agradar é porque precisa do reconhecimento constante para se sentir importante, útil, porque no fundo não se aceita, não tem autoconfiança. Quer ser agradável para mostrar que sua presença é importante. É facilmente manipulada ou induzida a fazer o que não quer. Não consegue dizer “não”. Está sempre tentando adivinhar o que os outros querem que ela seja e como deve agir.

19. Conversar consigo mesmo pode ajudar a elevar a autoestima.

Verdade: Manter o diálogo interno, ou seja, conversar muito consigo mesmo, identificando seus sentimentos e suas necessidades, poderá ajudar muito nesse processo.

20. A psicoterapia ajuda a elevar a autoestima.

Verdade: Sim, é um dos caminhos mais indicados. Para elevar a autoestima é preciso se conhecer e para obter autoconhecimento o mais indicado é fazer uma psicoterapia com um profissional que estuda o comportamento humano – psicólogo. Ao realizar um processo de autoconhecimento a percepção de seu valor irá aumentar, que é o básico para uma elevada autoestima.

Quando nos conhecemos passamos a ter mais controle sob nossas emoções, há um maior equilíbrio entre a emoção e razão, ouvimos muito mais nossa voz interior, também conhecida como intuição e assim, dependemos muito menos da opinião de outras pessoas.

21. Autoestima elevada é confundida com egoísmo, narcisismo.

Verdade: Há uma tendência em classificar como egoísta quem pensa em seu desenvolvimento pessoal, em se realizar, evoluir. Desde criança somos ensinados a suprir a necessidade do outro, respeitar ao outro, mas somente podemos suprir e respeitar ao outro quando suprimos as próprias necessidades e respeitamos a nós mesmos. Queremos ser e conviver com pessoas submissas, manipuladas, exploradas, ou pessoas responsáveis, realizadas, independentes, felizes?

22. A autoestima influencia tudo que fazemos.

Verdade: Sim, pois é o resultado de tudo que acreditamos ser, por isso o autoconhecimento é fundamental. Uma pessoa com baixa autoestima estará sempre duvidando de sua capacidade em todas as áreas de sua vida, comprometendo assim as relações, pois quem não acredita em si mesmo, na verdade não acredita em nada e em ninguém.

23. Quem está mais preocupado em ter do que em ser pode estar com baixa autoestima.

Verdade: Em geral, pessoas que trabalham muito para obter bens materiais, poder, sucesso, estão distante da família, da espiritualidade e dos próprios sentimentos. As conquistas externas podem estar compensando outras relações que são insatisfatórias, e também pode ser uma forma de obter aprovação e reconhecimento, mas na verdade a busca interna e inconsciente é de atenção e amor.

Na verdade, as pessoas não valorizam o que têm de mais sagrado: a saúde e seus sentimentos! Quando o ser humano aprender a identificar o que sente, perguntando-se o que ele deseja no fundo de sua alma, valorizar suas próprias conquistas, acreditando ser capaz de conquistar aquilo que realmente o faz feliz, com certeza a busca no prazer momentâneo irá diminuir e teremos seres humanos muito mais satisfeitos consigo mesmos, buscando muito mais ser do que apenas a ilusão em ter!

Mas afinal, o que é autoestima? É ter consciência de seu valor pessoal, ou seja, acreditar, respeitar e confiar em si, é a soma da autoconfiança com o autorrespeito. É ter a certeza de ser merecedor, digno de ser feliz e ser amado, principalmente, por si mesmo. É acreditar que você é capaz! De ser você mesmo, acreditar em si, aceitar-se, e acima de tudo, se amar!

13 mitos e verdades sobre a autoestima – Parte II

por Rosemeire Zago

Abaixo dou sequência aos mitos e verdades sobre a autoestima. Para ler a primeira parte – clique aqui.

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11. Quando duvido de minha capacidade, de ser capaz, minha autoestima está baixa.

Verdade: Sempre.

12. A autoestima começa a se formar na infância.

Verdade: Autoestima começa a se formar na infância, a partir de como as outras pessoas nos tratam, mas também pode ser afetada pelos êxitos ou fracassos no decorrer da vida.

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Quando criança pode-se alimentar ou destruir sua autoconfiança. Ou seja, as experiências do passado exercem influência significativa quando adulto. Pais exigentes, agressivos, críticos, autoritários, que demonstram que a criança não é digna de confiança, impondo suas próprias vontades, não ouvindo o que as crianças têm a dizer, criam filhos inseguros e dependentes.

A superproteção durante a infância também pode gerar muita insegurança quando adulto, pois essas pessoas quando crianças não foram incentivadas a acreditarem em si mesmas. Assim, crescem, ainda que inconscientemente, acreditando que faziam tudo por ela por não terem a capacidade de fazer por si mesma.

13. Ter sofrido algum tipo de abuso, seja físico, sexual, emocional, maus-tratos, durante a infância, pode comprometer a autoestima.

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Verdade: Qualquer tipo de violência é tão apavorante para a criança que ela não consegue manter a própria identidade e passa a focar apenas o exterior e com o tempo ela perde a capacidade de gerar autoestima que vem do seu interior, não sabendo identificar quem ela é. A criança agredida acredita que é a única responsável pelo abuso de que é vítima. Além do que, uma criança impotente e ferida pode se transformar em um adulto agressor.

14. A baixa autoestima interfere em todas as áreas da vida, principalmente no campo profissional e afetivo.

Verdade: Sim, interfere nas relações como um todo, pois a pessoa tende a ser crítica, rígida, exigente, controladora, porque na verdade é insegura, não confia em sua própria capacidade, mantendo relações profissionais e/ou afetivas mesmo que sejam destrutivas. Quanto maior a autoestima mais possibilidades em manter relações saudáveis.

15. Uma pessoa que mantém relações destrutivas pode estar com baixa autoestima.

Verdade: Sim, pois em geral não consegue terminar uma relação, mesmo que traga muito sofrimento. E ainda pode fazer de tudo para agradar, cede em tudo, esquecendo e perdendo-se de si mesma. Tem muito medo de ficar só.

16. Quem é perfeccionista pode estar com autoestima baixa.

Verdade: Aquele que não permite erros, nem seu e nem dos outros, tudo tendo de ser perfeito, na verdade quer provar o quanto é capaz, porque ele mesmo não acredita em sua capacidade. Demonstra insegurança – não se permite errar e nem assume quando erra. A insegurança interna é compensada pelo perfeccionismo excessivo.

17. Manter um trabalho muito inferior a capacidade profissional pode ser um sinal de baixa autoestima.

Verdade: O sucesso não é garantia alguma de autoestima elevada, mas quem tem consciência de seu valor tende a buscar condições de exercê-lo.

18. Pessoas sempre preocupadas em agradar – o tipo bonzinho – está com autoestima elevada.

Mito: Quem faz de tudo para agradar é porque precisa do reconhecimento constante para se sentir importante, útil, porque no fundo não se aceita, não tem autoconfiança. Quer ser agradável para mostrar que sua presença é importante. É facilmente manipulada ou induzida a fazer o que não quer. Não consegue dizer “não”. Está sempre tentando adivinhar o que os outros querem que ela seja e como deve agir.

19. Conversar consigo mesmo pode ajudar a elevar a autoestima.

Verdade: Manter o diálogo interno, ou seja, conversar muito consigo mesmo, identificando seus sentimentos e suas necessidades, poderá ajudar muito nesse processo.

20. A psicoterapia ajuda a elevar a autoestima.

Verdade: Sim, é um dos caminhos mais indicados. Para elevar a autoestima é preciso se conhecer e para obter autoconhecimento o mais indicado é fazer uma psicoterapia com um profissional que estuda o comportamento humano – psicólogo. Ao realizar um processo de autoconhecimento a percepção de seu valor irá aumentar, que é o básico para uma elevada autoestima.

Quando nos conhecemos passamos a ter mais controle sob nossas emoções, há um maior equilíbrio entre a emoção e razão, ouvimos muito mais nossa voz interior, também conhecida como intuição e assim, dependemos muito menos da opinião de outras pessoas.

21. Autoestima elevada é confundida com egoísmo, narcisismo.

Verdade: Há uma tendência em classificar como egoísta quem pensa em seu desenvolvimento pessoal, em se realizar, evoluir. Desde criança somos ensinados a suprir a necessidade do outro, respeitar ao outro, mas somente podemos suprir e respeitar ao outro quando suprimos as próprias necessidades e respeitamos a nós mesmos. Queremos ser e conviver com pessoas submissas, manipuladas, exploradas, ou pessoas responsáveis, realizadas, independentes, felizes?

22. A autoestima influencia tudo que fazemos.

Verdade: Sim, pois é o resultado de tudo que acreditamos ser, por isso o autoconhecimento é fundamental. Uma pessoa com baixa autoestima estará sempre duvidando de sua capacidade em todas as áreas de sua vida, comprometendo assim as relações, pois quem não acredita em si mesmo, na verdade não acredita em nada e em ninguém.

23. Quem está mais preocupado em ter do que em ser pode estar com baixa autoestima.

Verdade: Em geral, pessoas que trabalham muito para obter bens materiais, poder, sucesso, estão distante da família, da espiritualidade e dos próprios sentimentos. As conquistas externas podem estar compensando outras relações que são insatisfatórias, e também pode ser uma forma de obter aprovação e reconhecimento, mas na verdade a busca interna e inconsciente é de atenção e amor.

Na verdade, as pessoas não valorizam o que têm de mais sagrado: a saúde e seus sentimentos! Quando o ser humano aprender a identificar o que sente, perguntando-se o que ele deseja no fundo de sua alma, valorizar suas próprias conquistas, acreditando ser capaz de conquistar aquilo que realmente o faz feliz, com certeza a busca no prazer momentâneo irá diminuir e teremos seres humanos muito mais satisfeitos consigo mesmos, buscando muito mais ser do que apenas a ilusão em ter!

Mas afinal, o que é autoestima? É ter consciência de seu valor pessoal, ou seja, acreditar, respeitar e confiar em si, é a soma da autoconfiança com o autorrespeito. É ter a certeza de ser merecedor, digno de ser feliz e ser amado, principalmente, por si mesmo. É acreditar que você é capaz! De ser você mesmo, acreditar em si, aceitar-se, e acima de tudo, se amar!