Por que o comportamento do outro me incomoda tanto?

Por Thaís Petroff

Hoje decidi escrever o texto em primeira pessoa e compartilhar algumas experiências e aprendizados pessoais.

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Quantas e quantas vezes eu me irritei ou me incomodei com comportamentos de outras pessoas agindo em diferentes situações ou delas para comigo. Ficava brava, indignada, julgava, condenava. Até que… com bastante trabalho de autoconhecimento, humildade e abertura para olhar e reconhecer, comecei a perceber o quanto daquilo que me incomodava era meu. O quanto o que eu via no comportamento do outro era o meu espelhado.

Não foi e não é nada agradável admitir isso. Quantas máscaras usamos para não reconhecer nossas negatividades e escondê-las de nós mesmos; tendo a falsa ideia de que também fazemos isso para os outros, mas sem perceber que na verdade tudo isso hora ou outra se torna evidente.

É preciso olhar para dentro de nós

Então nós incomodamos muito quando alguém nos aponta uma dessas negatividades. Nos defendemos com agressividade, negando, justificando, querendo a todo custo mostrar para o outro e para nós mesmos que não somos assim, mas a grande verdade é que somos. Falíveis, cheios de negatividades e buscamos escondê-las negando-as e forçando comportamentos que acreditamos serem mais apropriados e aceitos pela sociedade.

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O grande problema de usarmos essas máscaras é que como o próprio nome diz, elas são uma fantasia. Não são a nossa verdade. Não somos nós. Sim, todos nós temos grandes qualidades e pontos positivos e essa é nossa verdade essencial, para a qual precisamos caminhar. No entanto, enquanto não admitimos, principalmente para nós mesmos, que fingimos ser “mais bonzinhos” do que efetivamente somos, negamos o que precisa ser trabalhado e melhorado. Somos como um diamante que precisa ser lapidado. O brilho e a preciosidade existem, mas estão encobertos por camadas escuras (as negatividades) que precisam ser pouco a pouco, através do trabalho de autoconhecimento, serem limpas e transformadas. Se negamos que esse diamante tem essas crostas, então ele nunca se tornará um diamante. Será e se mostrará sempre como um pedaço de carvão.

Reflita sobre isso e perceba como você pode se ajudar nessa caminhada rumo a você mesmo(a).

Mais informações: www.thaispetroff.com.br

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