Como o divórcio afeta as finanças pessoais do ex-casal?

por Eliana Bussinger

Um divórcio, além de representar forte pressão emocional, também cobra um alto pedágio das finanças pessoais do casal que se separa – especialmente se há filhos . Veja algumas das questões financeiras que emergem diante de uma situação de divórcio.

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1) Redução no estilo de vida, (especialmente se a mulher não trabalhava anteriormente), a família sentirá imediatamente uma forte redução da qualidade de vida.

2) Duas residências: o divórcio tipicamente significa outro domicílio para o cônjuge que sai (aluguel ou compra), inclusive com repetições do tipo contas de luz, de água, condomínio, telefone. Sem falar dos gastos com mobília e dos clones – quarto dos filhos, computadores, brinquedos e roupas.

3) Despesas com advogados: os custos de um divórcio não são baixos. Se você está se separando procure seguir o caminho amigável. Dê preferência a um único advogado para os dois.

4) Prepare-se para dividir os bens adquiridos durante o casamento. Se você trouxe bens antes de casar-se e não se desfez deles, muito provavelmente eles voltem a ser integralmente seus após o divórcio.

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5) Se você tiver contas conjuntas, avise o banco imediatamente sobre a sua nova situação. Você pode ter vivido 10 ou 25 anos ao lado de uma pessoa e achar que a conhece, mas as coisas mudam diante do rompimento de um contrato – não perca isso de vista, ou seja, que o casamento é um contrato.

6) Um erro que muitos cometem é achar que devem dividir apenas as propriedades imobiliárias. Lembre-se que são ativos que precisam ser divididos as poupanças, as ações, os títulos, as obras de arte e outros investimentos.

7) A confusão (muitas vezes o pesadelo) de um divórcio não é o melhor momento para querer investir, especialmente em instrumentos que você não conhece. Se era o outro cônjuge o responsável pela administração financeira da família, os momentos seguintes a um divórcio deve ser de preservação do que você possuí. Dê a si própria ao menos um ano para aprender a administrar seus recursos e decidir o que fazer com seu dinheiro.

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8) Não fique telefonando para o seu ex, para pedir ajuda com seu dinheiro. Se preciso for, procure um profissional de finanças para ajudá-la.