Saiba a diferença entre medo e fobia; conheça as sete fobias mais comuns

Há muita confusão quando as pessoas tentam classificar seus medos e fobias. Na roda de amigos, quando um integrante se põe a contar sobre uma experiência sofrida dentro de um elevador, classificando o pânico que sentiu como uma fobia, outros disparam a narrar suas histórias, alegando sofrer do mesmo medo. Afinal, medo ou fobia?

“O medo é uma reação emocional a um perigo real externo, enquanto a fobia é um medo irracional em relação a algo que não apresenta riscos iminentes. Essa reação geralmente é acompanhada de muita ansiedade”, diz o Prof. Dr. psicólogo Luiz Gonzaga Leite.

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Ele explica que o medo constitui uma etapa normal do desenvolvimento humano e é inclusive considerado um elemento que protege a vida. Sendo assim, ter medo de passar por um beco escuro no meio da noite, conhecido pela má fama das pessoas que frequentam o lugar, não é fobia. É um medo normal.

“Quando o medo ganha maior proporção e não se justifica, impondo limitações à vida da pessoa, não deve ser desprezado e considerado como apenas mais um medo entre outros.

As fobias atingem 10% da população. Na maioria das vezes, os fóbicos são inteligentes, responsáveis, sensíveis, com certa tendência a ser detalhistas e controladores. O paciente fóbico tenta substituir seu medo ‘sem nome’ da angústia pura e indefinível que sente, por um conteúdo ou uma situação aparentemente lógica”, diz o psicólogo.

As sete fobias mais comuns

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Claustrofobia: medo de lugares fechados, como elevadores, túneis, ambientes pouco ventilados e até mesmo equipamentos de tomografia e ressonância magnética;

Agorafobia: medo de espaços abertos e cheios de gente, como estádios, shopping centers e locais de shows;

Glossofobia: medo de falar em público;

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Hipsiofobia: medo de altura;

Amaxofobia: medo de andar de carro;

Hidrofobia: medo de água, de entrar em piscinas e nadar no mar;

Eritrofobia: medo de sangue.