Meu marido ainda age como se fosse solteiro. O que faço?

por Eduardo Yabusaki

A busca por um relacionamento sério, intenso e afetivo é recorrente. Porém, nem sempre as pessoas, principalmente os homens, estão preparados ou verdadeiramente dispostos para isso.

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Fala-se tanto na no casamento, na união estável, na família… Porém, as pessoas não imaginam o quanto é necessário para que tudo isso seja muito bem construído e isso não acontece naturalmente.

A importância da preservação da individualidade é mesmo essencial, mas não deve predominar sobre os interesses do par. É preciso certo cuidado com a individualidade, que não deve ser confundida com individualismo ou egoísmo, mas vista como características e visões diferentes que devem ser respeitadas e, mesmo que respeitadas, conduzam a um entendimento e consenso.

Querer viver hábitos da vida de solteiro, às vezes pode trazer conflitos para a vida a dois. Um exemplo claro é quando uma das partes não abre mão de forma alguma de ir à balada sozinho, – que tanto gosta! – e o outro não curte. Possivelmente, se não houver um entendimento sobre esse tipo de situação, o conflito será inevitável.

Três dicas para conciliar a vida de solteiro com a de casado:

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Primeiro: Balada sozinho é naturalmente uma situação de desconforto para o outro. Afinal, é uma situação de exposição; mas se há confiança entre o par, por que não deixá-lo ir sozinho (a)?

Segundo: Por que ir sozinho se dá para ir a dois? Para isso é preciso certa flexibilidade e entendimento de ambos de que a situação pode ser agradável e prazerosa ao par e não só àquele que curte balada. Enfim, chegar ao consenso, é chegar a uma situação favorável a ambos.

Terceiro: No sentido de priorizar a boa vida a dois, pode-se ter o chopinho com os amigos(as), mas que se tenha o chopinho a dois também ou ainda com os amigos e a dois.

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Para que se possa ter um entendimento, mesmo em situações divergentes, é preciso que o casal tenha claro que as diferenças fazem parte de todo casamento e cabe aos dois aparar arestas.

Enfim, sempre buscar o equilíbrio, pois viver a dois é uma arte criada e executada por ambos.